Eclesiastes
Na busca pela felicidade e sentido da vida.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Broken Road
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 13 de novembro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Perto sem Estar
Tão distantes, mas tão próximos no coração. Olhares que se entendiam e se traduziam em afago e carinho; um sonho em que se acreditava, onde se via o eterno e a entrega era de corpo e alma. O momento que marcou, trouxe um sorriso ao rosto e selou o que duraria para sempre e seria diferente e intenso em tudo, em cada ação, olhar e amar. Certezas de que nesse calor havia valor, e essa estação se repetiria sempre, e para sempre.
Tão próximos, mas tão distantes no sentimento. Olhares que não se cruzaram, abraços que não foram dados; um sonho que se quebrou, onde restaram apenas vagas lembranças e a decepção. Um momento na mente, marcado pelo vazio e perda de valores; a intensidade da queda em cada declaração, palavra e gesto que feria sem muito pensar. Certezas de que nada é eterno, e as estações trazem o inverno e frieza na alma.
11/10/2009 ~ 11/10/2010, um ano e sua força de mudança.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Mas já? Jamais.
Mas quem precisa de hipérboles quando o óbvio é o que se passa?
Já ouvi música ruim que falava por mim e, então, cantei e declamei
Mas, na boa, não preciso de rótulos quando estou vulnerável
Já agi contra minha vontade e com quem não me queria bem.
Mas o prazer das coisas está em fazer o mais difícil valer a pena
Já fiz o que não gosto para convencer quem não gosta de mim
Mas, ao menos, trouxe base aos meus conceitos e ideais
Já usei muita coisa e joguei minha saúde e dignidade no lixo
Mas percebi que livre e solto sou quando bebo leite entre amigos
Já me afastei de Deus, buscando tudo pela minha própria força
Mas Ele se manteve sempre perto de mim, alertando e cuidando
Já errei e fiz errar; persisti e, talvez, continue assim por longos dias
Mas, sinceramente, remorso sinto pelo que deixei de fazer
Já chorei por uma noite inteira, crendo que tudo havia acabado
Mas vi a alegria raiar ao amanhecer, trazendo novo brilho e paz
Já me entreguei de corpo e alma, acreditando que tudo seria eterno
Mas aprendi que a durabilidade das coisas independe (só) de mim
Já acreditei em destino, me enganando pra amenizar alguma dor
Mas a dor maior está em não dar rumo aos seus próprios sonhos
Já fugi do amor por conveniência, tentando ser livre pra mim mesmo
Mas pra que olhar para o ego, se tem alguém que me faz feliz?
Já senti ódio, a tal ponto de derramar lágrimas em prol disso
Mas percebi que de ódio nada tinha, o amor imperava naquilo
Já amei e amei... Continuo a amar e assim segue a minha sina.
Mas... Mais nada.